Constantemente confundimos intimidade com Deus pelo que Ele faz por nós, e não pela aproximação dEle através da Bíblia e da oração, bem como pelo desejo de buscá-Lo e servi-Lo independentemente da percepção clara de um agir extraordinário e maravilhoso de Deus em nosso dia-a-dia.
Vivemos em
uma era de um cristianismo pragmático e experimental, onde os “cristãos”
desejam sentir que Deus está fazendo algo “real” em suas vidas. Queremos ver as
bênçãos fluindo de Deus a cada momento, mas não somos fiéis e perseverantes em
buscá-Lo a cada dia. Pensamos que cristianismo significa Deus nos agradando,
mas facilmente podemos perceber na Bíblia que nossa ambição na vida deveria ser
agradar a Ele.
É certo que
Deus, em Cristo, nos tem abençoado com toda sorte de bênçãos espirituais nas
regiões celestiais (Efésios 1:3). Mas é certo também que Deus não é constante
em “invadir” nossas vidas com grandes e excepcionais intervenções, a menos que
seja para revelar sua Glória por meio de nós, e não para benefício único e
exclusivo nosso.
A Palavra
de Deus nos diz: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros” (Tiago 4:8)
e Deus já nos providenciou tudo o que é necessário para isso: a morte e
ressurreição de Cristo, a Bíblia, a oração, o Espírito Santo e a adoração
individual e coletiva. A intimidade com Deus consiste em buscá-lo fielmente por
meio daquilo que Ele nos providenciou.
Portanto, paremos de buscar
manifestações rápidas e fáceis de Sua Santa presença e sejamos fiéis e
pacientes em buscar a intimidade com Deus como um processo constante e contínuo
deixando nas mãos de Deus o cuidado e a intervenção no momento e na forma como
lhe agradar.
Pr. Ádamo Rocha
Adaptado de Joseph M.
Stowell. Vivendo a Intimidade com Deus.
Série Descobrindo a Palavra, Ministérios RBC. p.6-12
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